segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

MIGUEL NUNCA DESISTE



 
Este livro intitula-se “Miguel nunca desiste” e foi escrito por
Margarida Fonseca Santos e por Maria João Lopo de Carvalho. A
primeira edição foi em março de 2009, sendo o que eu li a quinta
(novembro 2010). A editora é a Oficina do Livro e o seu género
literário é aventura.


Este livro fala da vida de um adolescente de catorze anos que tem seis irmãos, ou sete
pois já vem outra menina a caminho! Todos os nomes dos membros desta família
começam por M (Maria, Miguel, Mónica, Mariana, Manel, Margarida e Madalena) até
o apelido: Machado.

Miguel tem uma grande paixão pelo futebol e é apoiado por toda a família, especialmente por Mónica, a sua irmã preferida, que também gosta muito de jogar
futebol, e que alinha sempre nas suas partidas e brincadeiras.

Miguel é um rapaz amigável e está sempre a proteger os seus amigos, principalmente Rita, a rapariga de quem ele gosta. Rita é gozada pelos rapazes da sua turma pois
gagueja, mas Miguel e os amigos estão lá sempre para a defender.

Júlio, um treinador do Barça depois de ver Miguel a treinar quer que ele vá jogar para o
seu clube, pois acha que ele tem muito potencial. Mas Miguel fica dividido pois não
sabe se conseguirá ficar afastado da sua família, namorada e amigos...

Será que Miguel vai aceitar?


Gostei muito deste livro porque fala de jovens e do seu dia a dia. Tal como aconteceu com os outros livros desta coleção, quando comecei a ler já nem me apetecia parar.

4 razões para ler este livro:
 tem muitas peripécias que nos prendem ao livro para sabermos o
  que vai acontecer a seguir;
• as partidas que o Miguel e os amigos fazem são divertidas;
• tem frases em espanhol que eu achei piada pois estou a aprender essa língua;
• é uma história curta e de fácil leitura.

Mariana Vasconcelos, 8.º A


Boas Leituras!

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Exposição de fotografias

"No tempo em que... até os animais vão gostar de ler"

De 6 a 21 de fevereiro vai até à BE conhecer esta exposição de fotografias:


e participa nas atividades que te propomos:

1-        Concurso fotográfico

Fotografa o teu animal de estimação a ler um livro e envia para a biblioteca.

Consulta o regulamento aqui



2- Jogo de descoberta da exposição (informação na BE)


Boas Leituras!

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

A propósito de ...

...Barco de Chocolate





Os alunos  ilustraram alguns dos contos


"A meia desemparelhada"
ilustrado por: Manuel Múrias, 6.º D
 
"O piano de Jorge Moyano"
ilustrado por: Vítor Viana, 6.º F


Boas Leituras!

 
"A cobra má"
ilustardo por: Isabelly Catarina, 6.º D


A propósito de...

...Barco de Chocolate
Os alunos reescreveram e ilustraram contos
 O colar de Deolinda
       Vou contar-vos a minha história… Começo por dizer-vos que sou um cordão de ouro feito com o ouro mais bonito, encontrado no Alto Minho, e trabalhado por um ourives de Ponte de Lima no princípio do séc. XIX.
        A minha primeira dona foi uma bela jovem chamada Deolinda, que me recebeu como prenda de aniversário oferecida pelos seus pais. Era a mais nova de quatro irmãs e a mais alegre de todas. Tinha sempre histórias engraçadas para contar e ninguém à sua volta estava triste.
      Sempre que havia festas e feiras, a Deolinda levava-me, toda vaidosa, ao seu pescoço e exibia-me com o seu traje típico de minhota. Nesses dias, ficava tão tonto de girar por todo o lado… Deolinda passava o tempo a dançar, mesmo com o meu peso ao pescoço.
      Nessa altura, eu era ainda muito comprido e para ser usado tinham de dar três voltas ao pescoço. Era assim que deveria ser usado, porque era essa a tradição minhota.


 
Mas a Deolinda casou – se e teve seis filhos, dois rapazes e quatro raparigas. Entre as raparigas, houve uma que morreu e por isso acabei por ser dividido em três partes, quando a minha dona morreu. Duas partes de mim foram com as suas novas donas para a França e outra parte veio para Lisboa e, agora, está com a neta mais nova da Deolinda. A minha nova dona é tão alegre e cheia de energia como a antiga. Também ela gosta de me exibir,  mas já não veste o traje típico minhoto. Em vez disso, veste o seu traje de trabalho, um blazer e calças escuras para ir para o escritório. Esses dias são aborrecidos e longos e só me alegro quando ao fim do dia chega a casa para abraçar as suas três filhas amorosas. Eu próprio sinto o calor desses abraços, que me fazem relembrar os mesmos abraços que Deolinda dava aos seus seis filhos.
    Sei que quando olham para mim, todos a recordam também, sentido saudades da sua alegria, do seu amor e companhia. Espero continuar a passar de geração em  geração nesta família e levar a todos a mesma alegria que Deolinda dava. Sei que agora valho mais do que valia antes, mas não é só por isso que sou valioso. Sou mais valioso porque tenho muitas  histórias para contar, que relembram os familiares queridos que já partiram.
 
 
Texto de: Carolina Antunes, 6.º G
Boas Leituras!

A propósito de...



...Barco de Chocolate
 
Os alunos reescreveram e ilustraram contos
 
Uma história de chocolate

         -Avó, avó! Conta uma daquelas histórias fantásticas, em que tu tinhas a nossa idade.- Pede-me uma das minhas netinhas.
         - Muito bem. Então sentem-se todos ao pé da lareira que eu acho que me lembrei duma daquelas histórias que eu adoro contar e que vocês adoram ouvir!

         -Yeeh!- Gritam em coro.

         - A Rita, a Margarida e a Bia sentam-se dum lado, enquanto o David e o Rodrigo se sentam do outro. Eu fico no meio para não haver brigas!!!!
         -Vá lá, avó, vá lá. Conta lá a história.- Pediu outra vez ansiosa a Rita.

         -Tudo bem, tudo bem. Começou assim:

         Quando estava no parque a brincar, ouvi um zum zum de que o Barco de Chocolate estava quase a zarpar. Fui logo perguntar aos meus pais que barco era esse que ía zarpar, e eles disseram-me que nunca me tinham falado desse barco, porque era um barco especial, onde as crianças podiam embarcar e tiveram medo que eu quisesse ir. Eu respondi:

         -Mas eu quero ir, quero muito ir! Deixem, deixem, vá lá!
Os meus pais disseram que não, que eu não podia ir, e eu não insisti porque já sabia que seria pior para mim. Passado algum tempo, quando fiz oito anos e os meus pais receberam as minhas notas, é que eles me propuseram a viagem no Barco de Chocolate. Entusiasmada, aceitei logo. Quando o barco de chocolate atracou no cais, fui eu fazer as malas satisfeitíssima. Ao aproximar-me do cais, vi apenas um barco completamente normal e, como é óbvio, fiquei muito assustada pensando que o barco já se tinha ido embora…
         - Credo, avó! Tanto esforço para ter boas notas e depois não há barco?!
         -Deixem-me lá terminar a história. Além disso, Rodrigo, eu não sou como tu, que só fazes as coisas se receberes algo em troca. Ora… Onde é que eu ía? ... Ah pois…
         Quando entrei no barco percebi por que é que o barco se chamava Barco de Chocolate: tudo, mas mesmo tudo, era feito de chocolate. Fomos recebidos pelo capitão que nos informou acerca da hora de acordar: 9h da manhã, e a hora de deitar: 9h da noite.
         -Que horror, avó! Tão cedo?!
         - Pois é, Beatriz, mas dantes tínhamos de nos ir deitar muito cedo.
         - Ora…
         No primeiro dia, comemos sem parar; no segundo dia, já estávamos cheios mas, mesmo assim, comemos muito, porque ninguém queria perder a oportunidade; no terceiro e último dia, já estávamos a rebentar, porém, quando bebemos uma bebida que nos deixaram em cima da mesa, ficámos logo com fome outra vez. E comemos, comemos sem parar…
         - Avó, avó, não sentiste saudades dos teus pais?
         - Claro David.
         - Eu gostava muito de andar nesse barco…
         -Talvez surja a oportunidade, Margarida, mas agora todos para a cama! Já é hora de os meninos irem dormir.
         - Claro, as meninas ficam acordadas até mais tarde!
         - Ah! Ah! Ah, Beatriz! Tanta graça! Só por causa dessa, és a primeira a ir para a cama.
         - Não, avó, não!!!
         - Agora vá. Dentes e cama, que eu já vos vou lá dar  um beijinho de boa noite.
         - BOA NOITE, AVÓ!!!!!!!!!!!
Texto de: Inês Hasse, 6.ºE
ilustrado por: Vítor Viana, 6.º F
 
Boas Leituras! 



À Conversa com…


Cristina Norton
           No dia 5 de fevereiro do ano de 2013, na biblioteca da escola de Alapraia, a ilustre escritora Cristina Norton esteve a falar da sua vida e das suas obras com os alunos do 6.º ano.

            Após uma breve apresentação da escritora, alguns alunos do 6.ºE leram a sua recriação do conto “O barco de chocolate”. Em seguida, começou uma conversa interessante e esclarecedora. Descobrimos que gosta de dançar zumba, que o seu pai era polaco, que pensou ser bailarina e que gosta de escrever poesia desde criança.
            Acresce ainda que, a história de O barco de chocolate nasceu a partir das narrativas do seu pai acerca da viagem que fariam de regresso à Polónia num barco feito de doces. Contou-nos, também, que a vida de escritora é um pouco solitária, mas que tem muitos amigos com quem gosta de conviver. Confidenciou, ainda, que sente muitas saudades da Argentina, sua terra natal, apesar de viver em Portugal há mais de três décadas.
            Por fim, a Inês Hasse ofereceu à escritora um ramo de flores, em nome da Escola, todos bateram palmas satisfeitos e a sessão terminou com autógrafos e agradecimentos.
Os alunos do 6.º E

 
Boas Leituras!