sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

A propósito de...



...Barco de Chocolate
 
Os alunos reescreveram e ilustraram contos
 
Uma história de chocolate

         -Avó, avó! Conta uma daquelas histórias fantásticas, em que tu tinhas a nossa idade.- Pede-me uma das minhas netinhas.
         - Muito bem. Então sentem-se todos ao pé da lareira que eu acho que me lembrei duma daquelas histórias que eu adoro contar e que vocês adoram ouvir!

         -Yeeh!- Gritam em coro.

         - A Rita, a Margarida e a Bia sentam-se dum lado, enquanto o David e o Rodrigo se sentam do outro. Eu fico no meio para não haver brigas!!!!
         -Vá lá, avó, vá lá. Conta lá a história.- Pediu outra vez ansiosa a Rita.

         -Tudo bem, tudo bem. Começou assim:

         Quando estava no parque a brincar, ouvi um zum zum de que o Barco de Chocolate estava quase a zarpar. Fui logo perguntar aos meus pais que barco era esse que ía zarpar, e eles disseram-me que nunca me tinham falado desse barco, porque era um barco especial, onde as crianças podiam embarcar e tiveram medo que eu quisesse ir. Eu respondi:

         -Mas eu quero ir, quero muito ir! Deixem, deixem, vá lá!
Os meus pais disseram que não, que eu não podia ir, e eu não insisti porque já sabia que seria pior para mim. Passado algum tempo, quando fiz oito anos e os meus pais receberam as minhas notas, é que eles me propuseram a viagem no Barco de Chocolate. Entusiasmada, aceitei logo. Quando o barco de chocolate atracou no cais, fui eu fazer as malas satisfeitíssima. Ao aproximar-me do cais, vi apenas um barco completamente normal e, como é óbvio, fiquei muito assustada pensando que o barco já se tinha ido embora…
         - Credo, avó! Tanto esforço para ter boas notas e depois não há barco?!
         -Deixem-me lá terminar a história. Além disso, Rodrigo, eu não sou como tu, que só fazes as coisas se receberes algo em troca. Ora… Onde é que eu ía? ... Ah pois…
         Quando entrei no barco percebi por que é que o barco se chamava Barco de Chocolate: tudo, mas mesmo tudo, era feito de chocolate. Fomos recebidos pelo capitão que nos informou acerca da hora de acordar: 9h da manhã, e a hora de deitar: 9h da noite.
         -Que horror, avó! Tão cedo?!
         - Pois é, Beatriz, mas dantes tínhamos de nos ir deitar muito cedo.
         - Ora…
         No primeiro dia, comemos sem parar; no segundo dia, já estávamos cheios mas, mesmo assim, comemos muito, porque ninguém queria perder a oportunidade; no terceiro e último dia, já estávamos a rebentar, porém, quando bebemos uma bebida que nos deixaram em cima da mesa, ficámos logo com fome outra vez. E comemos, comemos sem parar…
         - Avó, avó, não sentiste saudades dos teus pais?
         - Claro David.
         - Eu gostava muito de andar nesse barco…
         -Talvez surja a oportunidade, Margarida, mas agora todos para a cama! Já é hora de os meninos irem dormir.
         - Claro, as meninas ficam acordadas até mais tarde!
         - Ah! Ah! Ah, Beatriz! Tanta graça! Só por causa dessa, és a primeira a ir para a cama.
         - Não, avó, não!!!
         - Agora vá. Dentes e cama, que eu já vos vou lá dar  um beijinho de boa noite.
         - BOA NOITE, AVÓ!!!!!!!!!!!
Texto de: Inês Hasse, 6.ºE
ilustrado por: Vítor Viana, 6.º F
 
Boas Leituras! 



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